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Crise de ansiedade ou infarto: saiba diferenciar

Crise de ansiedade ou infarto: saiba diferenciar

Sintomas como dor no peito, suor, náuseas podem causar aquela dúvida: é ansiedade ou infarto? Se você tem histórico de doenças cardíacas e possui algum transtorno relacionado à ansiedade, na dúvida a dica é procurar socorro o quanto antes.

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Crise de ansiedade ou infarto: saiba diferenciar

O infarto do miocárdio é a morte de uma região do músculo cardíaco devido à interrupção abrupta, por um coágulo, do suprimento de sangue através da artéria que irriga aquela determinada região. No problema cardíaco, o tempo é precioso, aproximadamente 50% das pessoas que sofrem um infarto não sobrevivem a tempo de ser atendidas, entre os que conseguem chegar a um hospital, pelo menos 90% sobrevivem. Cerca de um quarto dos infartos pode ocorrer sem dor, e é mais frequente em homens.

Nos transtornos relacionados à ansiedade, como o Transtorno do Pânico, a pessoa tem a impressão de que vai morrer – o coração dispara, há falta de ar e sudorese abundante. Mesmo não oferecendo risco iminente de morte, o diagnóstico correto facilita o tratamento, incluindo exercícios que a própria pessoa pode fazer para controlar a crise.   

Sintomas

No Transtorno do Pânico os sintomas mais comuns são: boca seca, tremor, taquicardia, falta de ar, tonturas. Associado a eles há a sensação de que algo trágico, como morte súbita, está por acontecer. 

No caso do Infarto os principais sintomas são: 

- dor opressiva de difícil localização; 
- sensação de aperto; 
- peso ou ardência na região no tórax;
- aumento da dor com o passar dos minutos;
- dor que pode irradiar para o antebraço, em direção à mão (mais comum do lado esquerdo); 
- mal-estar generalizado;
- náusea;
- falta de ar.

Tratamentos

O Transtorno do Pânico costuma ser tratado com uma associação de psicoterapia e, dependendo do caso, medicamentos. O tempo de tratamento varia muito de caso a caso – pode durar meses ou vários anos. 

Quando os sintomas indicarem Infarto, chamar o SAMU no 192 é a primeira coisa a ser feita. Se a pessoa nunca infartou antes e não possui alergias, a indicação é oferecer dois comprimidos de aspirina (AAS) para serem mastigados. 

Após a ocorrência, o infarto é tratado com uso de medicações para melhorar a circulação sanguínea e/ou de procedimentos cirúrgicos para restabelecer a passagem de sangue para o coração. 

Faz parte do tratamento nos dois casos – Infarto e Transtorno do Pânico – a recomendação de mudança no estilo de vida, priorizando boa alimentação e a realização de exercícios físicos com frequência. 

Inverno e Verão: as estações que aumentam riscos de Infarto

O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, e é mais grave para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. A dica para diminuir os riscos do calor excessivo é: manter-se hidratado, evitar bebidas alcoólicas, usar roupas leves, evitar alimentos gordurosos e praticar exercícios logo pela manhã. 

Já durante o inverno, as paredes dos vasos sanguíneos se contraem devido à produção de catecolamina, responsável por acelerar o metabolismo e impedir a perda de calor. Essa contração faz com que o coração precise trabalhar mais para bombear o sangue. Ser sedentário, hipertenso, diabético, fumante, idoso ou estar acima do peso aumenta ainda mais os perigos de sofrer um infarto durante os meses mais frios.

 

A dúvida entre casos de ansiedade ou infarto é perigosa, e ainda que a internet forneça uma grande carga de informações, é sempre bom lembrar que nada substitui o atendimento médico. É ele quem vai diagnosticar você corretamente e orientar sobre os melhores tratamentos. 
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